Um Ford com fortes argumentos
Este modelo Ford foi fabricado entre 1949 e 1951, foi um grande sucesso e responsável por tirar a fábrica de Dearborn, cidade localizada no estado americano do Michigan, de apuros financeiros.Incluindo a má gestão, os modelos pós segunda guerra mundial estavam muito defasados. Em toda indústria americana e também europeia.
O primeiro modelo tinha frente com um obus central ou nariz bala. Quando Henry Ford II, neto do fundador da empresa, assumira a presidência da Ford em setembro de 1945, esta perdia milhões de dólares ao mês. Para salvar o legado pelo avô Henry Ford, ele demitiu alguns membros do alto escalão e trouxe da GM os executivos Ernest R. Breech e Lewis Crusoe, além do engenheiro Harold T. Youngren. Breech deu menos de 24 meses para sua equipe criar um carro, já que o projeto elaborado anteriormente sob o comando de Bob Gregorie não o agradava — mas daria origem ao Mercury 1949. O desenho do novo carro era obra do designer George W. Walter.
A década de 50 mudou muito no continente norte americano. Os carros estavam maiores, mais coloridos, mais ousados em termos de estilo e mais potentes. Era a retomado do crescimento e as várias empresas americanas faziam de tudo para agradar o cliente.
Estava disponível com carrocerias quatro portas, duas portas nas versões Businees Cupê (básica) ou Club Cupê mais luxuosa. O cupê conversível também era apreciado assim como a Station Wagon Country Squire com acabamento em madeira nas laterais. Este é um modelo abaixo é um DeLuxe, motor V8, cambio mecânico e pertenceu à uma única família. A restauração foi pequena já que o carro sempre foi muito bem cuidado. O cupê foi apelidado de Shoe Box (Caixa de Sapato). A Miss Cannes e Miss Côte D'Azur 1951 pousou ao lado de um Custom Tudor Sedan em 1951 na praia de Juan-Les-Pins. O famoso ator Spencer Tracy usava um Ford Country Squire Woodie 1951 também na França, em Nice, em 1951. Antes, em 1950, participou das corridas na Nascar. Na frente do modelo 1951 o Mascote lembrava um avião a jato
Não era revolucionário! O Ford 1949 apostou em um estilo moderno, simples e de grande carisma. Os modelos com três volumes eram poucos nesta década. Foram 1.118.762 vendidos em 1949, à frente da Chevrolet seu principal rival. E apenas dos carros de passeio da marca, cuja linha possuía um único modelo em várias combinações de carroceria e motorização. Antes do início das vendas, já havia 1,3 milhão de pedidos do carro. A grande aceitação por parte do público salvou a Ford, que vivia um caos financeiro após o esforço de guerra. Para piorar, desde 1947 já havia modelos completamente novos de fabricantes menores como Studebaker, Kaiser e Hudson, enquanto ela ainda produzia o projeto lançado para 1942. Houve uma grande campanha de lançamento, cerca de 10 milhões de dólares. Cinco maquetes em tamanho natural foram expostas no famoso hotel Waldorf Astoria, Manhattan, em Nova York, por uma semana em junho de 1948. E Causou impacto!
Os motores não tinham novidades e datavam da década de 30. O de seis cilindros em linha e 226 pol³ (3.703 cm³) desenvolvia potência de 95 cavalos a 3.300 rpm. O preferido era o V8 a 90º, conhecido como flathead (cabeçote plano) de 239 pol³ (3.923 cm³) , tinha potência de s, 100 cavalos a 3.600 rpm. Bloco e cabeçote em ferro fundido,válvulas laterais e era alimentado por um carburador Ford de corpo duplo tipo 8BA. O V8 tinha era inédito nesta categoria. Fazia 0 a 100 km/h em 18,5 segundos, velocidade máxima de 145 km/h. Seu consumo era de 15/20 litros e cada 100 quilômetros.
A nova caixa de três marchas, com sobre-marcha opcional, era outro atrativo técnico do projeto. A opção automática Fordomatic Drive de três velocidades só chegaria nos modelo 1951. Os freios a tambor eram de série na linha. Sua carroceria monobloco era apoiada num chassi em treliça em aço. Media 5,04 metros de comprimento, largura, 1,82 metros, altura de 1,60 e entre-eixos 2,89 metros. Seu peso era de 1.482 quilos.
O modelo podia ser adquirido em dois níveis de acabamento, básico e Custom. As duas linhas eram disponíveis com carrocerias sedã, de duas e quatro portas, e Club Cupê. No acabamento básico ainda havia um cupê de três lugares dianteiros com desenho muito atraente.
O painel trazia vários comandos e inserido no grande velocímetro circular ao centro estavam marcador de temperatura, nível do tanque, nível de óleo e amperímetro. A alavanca de marchas era na coluna de direção. Os bancos dianteiros, regulados por uma alavanca tinham ajuste de altura e lombar. No caso do cambio automático havia o "Semaphore Drive Selector. Ao escurecer havia uma luz que mostrava qual marcha estava sendo usada. E cada marcha no seletor havia uma cor diferente
A Chevrolet só teria o seu em no Bel Air 1955. A grande novidade e boa novidade, uma revolução em dentro da Ford, era a primeira suspensão dianteira independente na marca, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. A traseira mais tradicional, com eixo rígido e sete feixes de molas semi-elípticas.Tinha amortecedores telescópicos. Usava pneus na medida 6,7 x 15 e as faixas brancas eram opcionais.
O modelo 1951 também se destacava pela frente reestilizada, com dois obuses menores e um friso cromado sobre o vinco das laterais> O para-brisa continuava dividido.
Um belo cupê com acessórios de época. Nesta versão é um modelo raro no Brasil. Nesta época a Ford havia feito uma pesquisa e 80% das mulheres escolhiam a cor do carro. E o vermelho se destacou!
Visto de trás. Era o esportivo da linha. A tampa do porta molas abria-se em esforço
Sua produção em 1951 foi de 792.763 unidades sendo 40.934 conversíveis. Ao todos 3.338.860 chegaram as ruas
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Um hot com discretas alterações
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Na Austrália
Nesta país foi fabricado em 1949,1950 e 1951. Além do sedã uma inédita picape cupê Utility desenvolvida lá. Na foto é o quarto carro da direita para a esquerda.
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O sucessor
Ford Custom line V8 ano 1952. Belo e raro carro nas Gerais. Existia também a versão perua Custom line Country Sedan, Delivery Van, conversível e cupê
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Em Escala
Em escala 1/24 da marca Maisto. Bela. Foto gentilmente cedida pelo amigo João Veloso cujo pai teve um exemplar na década
