Dicas de Segurança & Manutenção. Para antigos e novos

Antes de comprar seu carro antigo ou usado

  • Avalie o usado
  • Para fazer bom negócio no mercado de autos usados, é preciso fazer uma avaliação do carro.
  • Como averiguar se o carro está muito rodado?
  • Não confie no hodômetro, o marcador de quilometragem. Pode estar alterado.
  • Veja se a manopla de câmbio e a cobertura do volante estão muito lisos. Caso sim, este já rodou muito. Pedal do freio idem.
  • Balance o carro segurando o para-choque ou para-lamas. Solte e se ele continuar movimentando é sinal de que os amortecedores/molas estão vencidos.

Troque

Uma troca do reservatório de água bem usado, causa um aspecto de boa manutenção ao abrir o capô do carro. Vazamentos de óleo também causam péssima impressão e espantam compradores. 

  • Troque os vidros trincados;
  • Substitua o insulfilm desbotado;
  • Troque bancos rasgados;
  • Encape o volante;
  • Substitua a borracha dos pedais;
  • Verifique o óleo;
  • Faça uma boa limpeza externa e interna;
  • Lave e encere antes de mostrar ao futuro comprador

 Mais 

  • Calibre sempre os pneus quando for abastecer. Pneus calibrados mantêm boa estabilidade, portanto mais segurança e economia. E também faça o rodízio a cada 10.000 quilômetros sendo antigo ou não.
  • Sempre que ligar o carro pise no pedal de embreagem. Irá aliviar o esforço da bateria liberando o volante do motor.
  • Estando parado numa subida esperando o semáforo liberar a luz verde, deixe o freio de mão puxado. Quando for arrancar o libere aos poucos.
  • Uma bateria pode durar muito. Só acione os vidros elétricos, luzes e ar condicionado com o motor ligado. Ela vai durar muito mais.
  • Na estrada mantenha os faróis baixos ligados. Dá mais visibilidade para quem estiver em sentido contrário e pedestres.
  • Objetos como mochilas, pastas e notebooks devem ir ao chão entre o banco traseiro e o dianteiro quando se está ao volante. Longe da cobiça de olhos alheios. Se for sair do carro, leve de preferência ou ponha no porta-malas longe dos olhos citados.
  • Use sempre o cinto mesmo em percursos pequenos. Até seu cão deve usar. Olha o Bobby aí. Passei o cinto do meio, que é pélvico, debaixo da coleira. Se frear bruscamente ele não vai para frente e pouco para os lados.

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Seguro popular para veículos ganha força

Bom também para seu antigo

Proposta que visa cobrir carros, motos e caminhões com mais de cinco anos de uso vai a consulta pública. Mas custos mais baixos podem esconder riscos para proprietários 

De olho em um mercado bilionário, com potencial estimado em 10 milhões de veículos, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) prepara para colocar em consulta pública o seguro popular para automóveis, motos e caminhões. A ideia é criar no mercado um produto para contemplar a frota brasileira com mais de cinco anos de uso, cujos consumidores hoje preferem correr riscos a arcar com os custos do seguro automotivo. Para convencer o brasileiro a aderir a essa nova proteção, a arma é o preço. O produto popular pode custar até 40% menos que o tradicional, contratado especialmente pelas classes A e B. 

O seguro popular também é um contra-ataque das seguradoras às associações de proteção automotiva que cresceram no mercado brasileiro, comercializando uma espécie de seguro, sem regulamentação da Susep, e que tem atraído consumidores especialmente de carros mais velhos, que hoje não conseguem arcar com os custos do produto oficial. No Brasil são cerca de 76 milhões de veículos em circulação. A frota segurada é de apenas 30% e contempla no geral veículos com até cinco anos de uso. 

A expectativa do mercado é que a aprovação do seguro popular eleve esse percentual para 50%. O produto seria voltado especialmente para a classe média e a ideia é que as coberturas possam ser integrais ou fracionadas. Apesar das projeções de crescimento, entidades de defesa do consumidor recomendam cautela e alertam para os riscos das coberturas reduzidas. “Se esse modelo for aprovado, cada caso deve ser avaliado individualmente, de acordo com o perfil do usuário. Não adianta contratar um seguro e na hora da necessidade ter gastos porque a cobertura não é abrangente, como muitas vezes vemos nos planos de saúde, disse a  coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores. 

Segundo ela a Proteste vai participar da consulta pública com sugestões, observando especialmente a questão das coberturas. A Proteste alerta para os cuidados com coberturas específicas. Esse pode ser um risco para o consumidor. O seguro popular deve abranger os consumidores de motos e caminhões. A Federação Nacional dos Seguros Gerais (Fenseg) estima que, dos 14 milhões de veículos segurados no país, os seguros de motos não ultrapassem 500 mil e de caminhões 10% do total. Existe uma grande demanda também no mercado de caminhões. 

Peças usadas: Outro ponto-chave para a norma é a aprovação da lei de desmanches, que vai propiciar o uso de peças usadas nos veículos novos, barateando o custo. A lei está no Congresso Nacional e o seguro popular depende da aprovação da medida. Essas peças usadas serão acreditadas por um órgão público competente e terão a garantia das seguradoras. Algumas peças serão autorizadas, outras não. Essa é uma questão que tem também um apelo ecológico do reaproveitamento. O mercado está de olho em consumidores da classe média brasileira, com carros com mais de cinco anos de uso que poderiam contratar o seguro popular.A ideia não é competir com o seguro tradicional, é atender um outro nicho do mercado. 

Exemplos de pessoas tem um carro popular bem cuidado, com cerca de 10 anos de uso dizem que gostariam de contratar um seguro com cobertura integral, mas nunca se arriscou devido às franquias (valor que deve ser pago em caso do seguro ser acionado) serem de alto custo. O lanterneiro seria um candidato potencial ao seguro popular. Se o preço caísse, eu contrataria o seguro. 

Mas a questão não é unanimidade entre consumidores. Empresária no ramos de flores, Jussara Mendonça tem um carro com cinco anos de uso. Por ano, ela paga cerca de R$ 2 mil pelo seguro. Quando precisei usar a proteção, acabei não acionando o carro reserva a que tinha direito porque me cobraram uma taxa cuja existência eu descordei em pagar. Seguro é uma faca de dois gumes, opina. Segundo a consumidora, caso o seguro popular seja aprovado a partir do ano que vem e mesmo que seu carro esteja enquadrado na modalidade, ela prefere continuar bancando o seguro tradicional, com coberturas completas. 

Expansão - As projeções do mercado são de forte crescimento com o seguro popular. Um diretor comercial de uma empresa, franquia do mercado de seguros, diz que o número de 4 mil apólices comercializadas por mês em seguros de automóveis pode crescer mais de 70%, atingindo 7 mil, ao mês. O executivo aponta que a queda efetiva de preços dependeria também de uma redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo a Fenseg a redução de preços para o seguro popular pode chegar a 38% caso o IOF seja reduzido de 7% para 2%.  

Olho vivo - Antes de contratar um seguro 

  • Leia com atenção o item exclusão. Lá consta tudo o que não está coberto pela seguradora.
  • Pergunte se você tem direito ao bônus, um desconto para quem não acionou a seguradora por acidentes. (Só é válido para quem está renovando ou trocando de seguradora.)
  • Verifique o valor da “franquia”, ou seja, o quanto você deve desembolsar em caso de sinistro.
  • Assistência 24 horas. Confira o que está incluso nessa assistência. Em geral, há serviços como reboque e carro reserva. Verifique também qual a distância limite para que esse atendimento seja realizado. Algumas seguradoras só prestam esse serviço em um raio de 100 km da cidade que você indicou no contrato.
  • Veja se é possível, escolher a oficina.
  • Confira também qual o prazo que a seguradora dá para pagá-lo em caso de indenização integral.
  • Em alguns contratos, é importante informar se você vai usar o carro
  • todos os dias para trabalhar ou apenas nos fins de semana. Se pretende ir ao trabalho com ele, confirme que isso esteja no contrato, caso contrário, é possível que, se o seu carro for roubado no estacionamento do trabalho, a seguradora não cubra.

FONTE: Proteste- Associação de Consumidores

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Faça uma planilha para acompanhar o consumo de seu carro e ter outros controles.

 

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As Bolsas Infláveis

Na década de 50 alguns automóveis já tinham em seus assentos os cintos de segurança. Uma das pioneiras foi a Volvo sueca e estavam presentes nos modelos Amazon que futuramente terão um artigo aqui. Antes Preston Tucker já havia inserido este importante artefato da segurança em seu Tucker Torpedo e foi criticado por muitos. 

As primeiras bolsas infláveis foram testadas em protótipos da Mercedes alemã e da Volvo em carros experimentais na década de 70. Na década seguinte, em alguns modelos de luxo americanos e europeus já estava presente. Você sabia que com os cintos atados e com os “air bags” o risco de morte é reduzido em até 45 %? Hoje são obrigatórios lá fora e é por isso que, quando há acidentes, mesmo envolvendo uma enorme quantidade de carros nas auto-estradas, o número de mortos e feridos é muito baixo ou nulo. 

Aqui no nosso país o Contran exigirá á partir de primeiro de janeiro do ano que vem que caminhões leves, até 3,5 toneladas e picapes médias deverão ser equipados com bolsas para motorista e freios ABS, outro item de grande importância. No primeiro mês de 2014 será obrigatório também para passageiros todos os automóveis comuns. Vale a regra para ônibus e caminhões, mas será que cada passageiro de um ônibus terá direito? Vamos ver! 

Funcionamento:

 

Voltemos à nossa amada adolescência quando começamos aprender física. Tudo que se desloca tem um impulso que é produto da massa e da velocidade do objeto. No caso nosso corpo. Se este impulso for constante a velocidade e direção não mudarão. No interior de um veículo o movimento de pessoas e objetos (que podem estar, mas não devem estar soltos) a velocidade é a mesma deste. Quando há uma freada, brusca ou não, tudo ou todos vão para á frente na mesma velocidade. Se há colisão, pior.

 

A impulsão sofrida pelos passageiros é grande e se não há bolsas infláveis os ferimentos serão importantes mesmo se estiver usando o cinto. O air-bag não deixa de ser um grande travesseiro em que parte do corpo irá mergulhar. E deve agir, “inflar” em questão de segundos. Normalmente instalados no centro do volante, á frente do painel do passageiro e mais recentemente nas laterais. Após inflar irá preencher o espaço entre o corpo e a parte do carro que estiver á frente. O air-bag reduzirá os ferimentos com êxito.

 

O equipamento é composto de uma bolsa de ar, o travesseiro, feito de um nylon especial muito resistente e fino, um sensor que detecta o impacto e um gás que é disparado para encher a bolsa. Faz esse enchimento em impactos que variam entre 15 e 25 km/h. Esse gás é composto de ácido de sódio que reage quimicamente com o nitrato de potássio e produz nitrogênio. A velocidade de enchimento ultrapassa os 200 km/h e após o impacto, há o esvaziamento gradual através de minúsculos furos na bolsa facilitando a saída dos atingidos.

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Importação Veículos

É possível importar um automóvel com mais de 30 anos de fabricação. A Portaria 370 do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT) atende aos interessados. O texto da portaria é grande e quem deseja-lo completo pode obtê-lo no site www.mdic.gov.br  ou no Diário Oficial da União n. 225 de 29/11/94, páginas 18130 e 18131. Esta Portaria em seu Artigo 4 item I, menciona: veículos antigos, desde que com mais de 30 anos de fabricação, para fins culturais e de coleção.  Durante a importação, alguns cuidados devem ser tomados: 

Estado: Deve estar em perfeitas condições de originalidade e conservação, apto a receber o Certificado de Originalidade (Res. 56 do Contran), que será utilizado posteriormente para o licenciamento. 

Outro cuidado que deve ser tomado é que o valor do carro não pode ser pago pelo comprador diretamente ao vendedor no país de origem. Este pagamento tem de ser feito no Brasil, via fechamento de câmbio, após a emissão da L.I. (Licença de Importação) pelo Decex.- Departamento de Comércio Exterior do MICT. Os impostos aplicáveis hoje a estas importações são os seguintes (cumulativos):

 Imposto de Importação: 35% s/ o valor C&F (CIF (Cost, Insurance and Freigth) e FOB (Free On Board)

 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados: 25%

 ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias: 18% (pode haver variação neste percentual, segundo o Estado)

COFINS - 9,6%

PIS/PASEP - 2%

 Por se tratar de uma operação que necessita de Licença Prévia de Importação, pagamento de tributos federais e estaduais, recomendamos a contratação de um Despachante Aduaneiro. Tenha boas referências do mesmo. Pesquise os preços em revistas europeias e americanas e faça a conversão. Também é possível a importação de peças e acessórios para os automóveis.

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Texto, montagem e fotos: Francis Castaings                               

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