Um Porsche 911 Carrera RSR 2.8 no Rallye du Var - Veículos Histórico de Competição  Novembro 2018

O Rali du Var é realizado na França desde 1978. A primeira edição foi em 1950 sendo o vencedor Dekuypert a bordo de um Simca 8. Durante anos conta pontos para o Campeonato Europeu de Ralis e fecha a temporada do Rali da França em Novembro. Alguns grandes nomes da modalidade que já venceram: Bernard Darniche, Guy Fréquelin, François Chatriot, Cédric Robert e Sébastien Loeb que ganharam a prova por três vezes! Abaixo o trajeto. Sempre na Costa Azul, mar Mediterrâneo. Em estradas asfaltadas por  574.78 quilômetros. 

Abaixo um Porsche 911 Carrera RSR 2.8 ano 1973 que ficou em segundo lugar no campeonato francês no Grupo 4 FIA.

O público admirando os bólidos                              

A história do Porsche 911 RSR 2.8 1973

Le début des années 1970 marque le point culminant de la domination de Porsche à l'ère du prototype et le lancement d'un programme de course GT basé sur le succès du 911. Une décennie après les débuts de la 911, le public reçoit une spéciale des Porsche de course - la Carrera 2.7 RS. Équipé de passages de roues munis de fûts, d'un becquet de canard en bois distinctif et d'un moteur à six cylindres à plat, le brillant Carrera 2.7 RS est le modèle sur lequel toutes les 911 haute performance ultérieures sont jugées.

Textos que não estão em negrito estão em língua portuguêsa

O início dos anos 1970 marcou o ponto culminante do domínio da Porsche na era do protótipo e o lançamento de um programa de corridas de GT baseado no sucesso de 911. Uma década após a estréia do 911, era oferecido ao público um modelo especial da Porsche:  - o Carrera 2.7 RS. Equipado para-lamas mais largos, o distinto spoiler "Bico de Pato" na traseira e o motor com cilindros opostos de seis cilindros, o brilhante Carrera 2.7 RS era o modelo no qual todos os 911 de alta performance subseqüentes foram julgados.                  

Destinée à la catégorie 4 du groupe FIA pour les voitures de tourisme spéciales, Porsche a conçu un modèle de course complet basé sur la Carrera 2.7 RS, intégrant toutes les améliorations imaginables permises par le règlement. Le résultat était le 2.8 RSR, un pur-sang 911 développé strictement pour une utilisation en compétition.

Destinado ao Grupo 4 da  FIA Categoria para carros de procução em série, a Porsche projetou um modelo de corrida completo baseado no Carrera 2.7 RS, incorporando todas as melhorias imagináveis ​​permitidas pelas regulamentações. O resultado foi 2.8 RSR, um puro-sangue 911 desenvolvido estritamente para uso em competição.

Visuellement, le 2.8 RSR se distingue d'une 2.7 RS standard par ses ailes évasées massives, sa prise d'air centrale au radiateur d'huile et ses roues Fuchs ultra-larges de 9 "à l'avant et de 11" à l'arrière. Au cœur de la RSR se trouvait un moteur de course élargi avec un taux de compression de 10,3: 1, des vannes plus grandes, un allumage par double prise et des composants internes allégés. Le moteur de type RSR 911/52 produit une puissance fiable de 300 ch à 8 000 tr / min et est couplé à une boîte-pont à cinq vitesses spécialement conçue, avec un différentiel à glissement limité et un refroidisseur d'huile externe. Pour gérer les capacités améliorées de la voiture, les ingénieurs de Porsche ont mis au point des réglages de suspension révisés et conçu un système de freinage incroyablement efficace basé sur des composants 917 exotiques.

Visualmente, o 2.8 RSR distingue-se de um padrão 2.7 RS pelos pára-lamas alargados , a entrada de ar central do refrigerador de óleo e suas rodas de Fuchs ultra-largas 9 "na frente e 11" atás. No coração do RSR estava um motor de corrida expandido com uma taxa de compressão de 10.3: 1, válvulas maiores, ignição de dois pinos e componentes internos mais leves. O motor RSR 911/52 produz 300 cavalos ​​a 8.000 rpm e é acoplado a um eixo transaxle com cinco marchas especialmente projetado com um diferencial de deslizamento limitado e um resfriador de óleo externo. Para gerenciar os recursos aprimorados do carro, os engenheiros da Porsche desenvolveram configurações de suspensão revisadas e projetaram um sistema de frenagem incrivelmente eficiente com base em componentes do modelo famos de corrida 917 (saiba mais)

L'assemblage final a eu lieu à l'intérieur de Work I, le magasin de courses de Porsche, garantissant un niveau de préparation extrêmement élevé. Ainsi, chaque 2,8 RSR vendu à un client était livré avec une garniture prête à la course, avec arceau de sécurité, harnais de sécurité, système anti-incendie, réservoir de carburant de 110 litres et interrupteur principal de batterie. Le 2,8 RSR offert ici, le 911 360 1521, a été achevé en juillet 1973, ce qui en fait l’une des toutes dernières voitures de clients construites. 14 juin 2015

A montagem final ocorreu dentro da Work I, a oficna de corrida da Porsche, garantindo um nível extremamente alto de preparação. Assim, cada 2,8 RSR vendido para um cliente era entregue com um acabamento pronto para corrida, com barra de rolagem, cinto de segurança, sistema de proteção contra incêndio, tanque de combustível de 110 litros e interruptor da bateria principal. O 2.8 RSR que aparece aqui, 911 360 1521, foi montado em julho de 1973, tornando-se um dos últimos carros de cliente construídos. 14 de junho de 2015

VOITURES DE LEGENDE/ CARROS LENDÁRIOS : O PORSCHE 911 CARRERA RSR 2.8 - 1973  

Le règlement du Championnat du Monde de Sport automobile change à la fin de la saison 1972 et, du coup, Porsche se retrouve avec une 917 obsolète pour ce type de compétition. Construire une toute nouvelle voiture pour l’engager dans la classe prototype qui maintenant est intégrée au championnat était une des seules options possibles. Mais ces voitures prototypes vont être quasiment des formule 1 avec une carrosserie deux places et ceux qui ont des chances de tirer leur épingle du jeu sont évidemment ceux qui ont l’expérience de la Formule 1 c'est-à-dire Ferrari, Matra et quelques écuries britanniques qui utilisent le moteur Ford Cosworth. Pour Porsche qui n’a pas d’expérience récente en Formule 1 les chances de réussir à mettre au point une voiture compétitive sont donc très minces….

As regras do Campeonato Mundial de marcas mudaram no final da temporada de 1972 e, como resultado, a Porsche ficou com um 917 obsoleto para este tipo de competição. Construir um carro novo para engajar na classe de protótipo que agora faz parte do campeonato foi uma das únicas opções. Mas estes carros protótipos iriam ser quase um Fórmula 1 com uma carroçaria de dois lugares e aqueles que têm a chance de ganhar são, claro, aqueles que têm a experiência da Fórmula 1, ou seja, Ferrari, Matra e alguns britânicos que usam o motor Ford Cosworth. Para a Porsche, que não tem experiência recente na Fórmula 1, as chances de ter sucesso no desenvolvimento de um carro competitivo são, portanto foram muito pequenas.

Heureusement pour Porsche, un nouveau championnat GT européen est créé dans lequel la Porsche 911 peut être engagée. Aussi l’activité de l’équipe sport de Porsche pour l’année 1973 se concentre sur la GT groupe 4. Le principal rival dans cette catégorie est évidemment Ferrari avec sa 365 GTB Daytona « Competizione » qui dispose d’un moteur dont la cylindrée est quasiment le double de celle du plus gros moteur Porsche. La marque allemande se met courageusement au travail avec pour base une Porsche 911 de production dont ils espèrent obtenir une voiture assez rapide pour concurrencer la Ferrari.

Felizmente para a Porsche, foi criado um novo Campeonato Europeu de GT, no qual o Porsche 911 podia ser usado. Também a atividade da equipe esportiva da Porsche para o ano de 1973 concentrava-se no grupo GT 4. O principal rival nesta categoria seria , obviamente, a Ferrari com o seu 365 GTB Daytona "Competizione", que tinha um motor V12 cuja potência era quase o dobro do maior motor da Porsche. A marca alemã corajosamente se preparou para trabalhar com uma produção do Porsche 911 como base, que eles esperavam conseguir um carro rápido o suficiente para competir com a Ferrari.

La base de la nouvelle voiture est la Porsche 911 S qui a déjà fait ses preuves dans de nombreux événements tels le « Rallye de Monte Carlo » ou le « Tour de France ». Le challenge est double : gagner du poids sur l’ensemble de la voiture et augmenter la puissance maxi du moteur six cylindres à plat. La cylindrée est augmentée de 2.4 litres à 2.7 litres ce qui permet de gagner déjà 20 cv en puissance maxi pour atteindre 210 cv. Les ingénieurs ne vont rien négliger : les pneumatiques, l’utilisation de fibre de verre dans la carrosserie, l’utilisation de tôles d’acier plus fines et enfin la suppression d’une grande quantité d’accessoires. Le poids final de la voiture en ordre de marche est de 840 kg. L’une des plus légendaires des Porsches, la 911 Carrera RS 2.7 est née.

A base do novo carro era o Porsche 911 S, que já se mostrou em muitos eventos, como o "Rally de Monte Carlo" e o "Tour de France". O desafio é duplo: ter menos peso em todo o carro e aumentar a potência máxima do motor de seis cilindros. A capacidade cúbica era aumentada de 2,4 litros para 2,7 litros, o que lhe permitias ganhar 20 cavalos na potência máxima para atingir 210 cavalos. Os engenheiros não negligenciarão nada: pneus, o uso de fibra de vidro na carroceria, o uso de chapas de aço mais finas e, finalmente, a remoção de uma grande quantidade de acessórios. O peso final do carro em ordem de marcha era de 840 kg. Um dos Porsches mais lendários, o 911 Carrera RS 2.7 nascia.

Pour obtenir l’homologation dans le groupe 4 au moins 500 exemplaires de la voiture doivent être fabriqués. La production des modèles RS 2.7 démarre fin 1972 et le succès est immédiat. Rapidement le nombre minimum de voitures à produire est atteint ce qui permet à Porsche de s’engager dans le championnat GT de 1973. Le règlement autorise par ailleurs que certaines modifications peuvent être apportées aux voitures de course par rapport aux voitures de produites. Porsche ne va pas s’en priver et la différence la plus évidente entre la Carrera RS 2.7 et son homologue en course, la Carrera RSR 2.8 était la légère augmentation de la cylindrée du moteur.

Para obter aprovação no Grupo 4, pelo menos 500 unidades do carro devem ser fabricadas. A produção dos modelos RS 2.7 começou no final de 1972 e o sucesso foi imediato. Rapidamente é atingido o número mínimo de carros a serem produzidos, o que permite à Porsche participar do campeonato GT de 1973. O regulamento também autorizava que algumas modificações podiam ser feitas nos carros de corrida em comparação aos carros produzidos. Porsche deixou o carro para o público pouco diferente do carro de competição. A diferença maior entre um Carrera RS 2.7 "civil"  e o de , o Carrera RSR 2.8 sofreu um  ligeiro aumento de cilindrada.

La cylindrée est portée à 2.8 litres et le taux de compression augmenté ce qui conduit à un véritable bond sur la puissance maxi de près de 100 ch la portant à 308 cv à 8 000 t/mn. Ceci permet d’atteindre une vitesse de pointe de 280 km/heure. Le freinage doit évidemment être adapté aux capacités de cette fougueuse voiture par utilisation des disques ventilés provenant du modèle 917.

A capacidade do motor foi aumentada para 2,8 litros e a taxa de compressão aumentada, o que leva a um salto real na potência máxima de quase 100 cavalos, chegando a 308 cavalos a 8000 rpm. Isto permitiu alcançar uma velocidade máxima de 280 km/ hora. A frenagem obviamente deve ser adaptada às capacidades desse carro preparado discos ventilados do modelo 917.

Lors d’une des premières épreuves de la saison 1973, les « 24 Heures de Daytona » la Porsche 911 Carrera RSR 2.8 prouve d’entrée qu’elle va être la voiture à battre cette saison. Peter Gregg et Hurley Haywood remportent la victoire devant une Chevrolet Corvette de 7 litres et une Ferrari de 4.4 litres. D’autres succès suivront cette même année dans des épreuves prestigieuses telles que les « 12 Heures de Sebring » ou la « TargaFlorio ». Dans le Championnat d’Europe GT, épreuve pour laquelle la Porsche 911 RSR 2.8 avait été conçue, elle est pratiquement imbattable puisqu’ elle remporte la victoire dans six des neuf épreuves du Championnat.

Em uma das primeiras corridas da temporada de 1973, as "24 Horas de Daytona", o Porsche 911 Carrera RSR 2.8, mostrou que seria o carro a vencedor nesta temporada. Peter Gregg e Hurley Haywood venceram na frente de um Chevrolet Corvette de 7 litros e uma Ferrari de 4,4 litros. Outros sucessos seguirão este mesmo ano em eventos de prestígio como as "12 Horas de Sebring" ou o "Targa Florio". No Campeonato Europeu GT, o evento para o qual o Porsche 911 RSR 2.8 foi projetado, foi praticamente imbatível, pois venceu em seis dos nove eventos do Campeonato.                    

Pour la saison 1974 une nouvelle série de voitures est lancée sur une définition encore plus agressive : la Porsche carrera RS 3.0 qui permettra à Porsche d’engager des RSR 3.0 en compétition. La domination des RSR 2.8 en Groupe 4 se poursuivra et ceci jusqu’en 1976 où Porsche dévoilera sa 934 turbocompressée.

Para a temporada de 1974, uma nova série de carros foi lançada em uma definição ainda mais agressiva: o Porsche Carrera RS 3.0, que permitirria à Porsche entrar com o modelo RSR 3.0 na competição. A dominação do RSR 2.8 no Grupo 4 continuaria até 1976, quando a Porsche apresentou seu 934 turbocomprimido. Leia a história do Porsche 911                

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A felicidade de Jacqueline co-piloto do Porsche desta matéria

Cenas

Jacqueline entra no Porsche. O grande Ari Vatanen (saiba mais) , seu filho Maxime que perticpou do Rallye e Marie France, a esposa do piloto do Porsche nº 210, um capacete famoso, um Alpine A110 (Conheça) e um Lancia Stratos ( saiba mais) e o painel indicando onde o público por ter acessao.

Fotos dos Rallye de Haute Provence, Rallye de la Maythésine, Rallye de la Drôme, Rallye d'Autun, Rallye Orange Ventoux, Rallye du Picodon e Rallye de Fayence

Bela dupla 911

La Lancia 037 Rally Evo ex Miki Biasion (Massimo Biasion foi  campeão mundial em 1988 e 1989. Competiu em 78 ralis, obteve 25 vitória. A Lancia é uma marca do Grupo Fiat.

o Renault 5 teve também uma bela carreira em ralis. Saiba mais

A reunião de belos bólidos                                                                

Um rali de antigos é pura emoção!

MERCI A MA COUSINE JACQUELINE CASAMAYOU POUR LES BELLES PHOTOS ICI. MERCI BEAUCOUP!

OBRIGADO À MINHA PRIMA JACQUELINE CASAMAYOU PELAS FOTOS PUBLICADAS AQUI. MUITO OBRIGADO!

Fotos: Frank Bernardini

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Texto, tradução e montagem Francis Castaings

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